Araras-canindés são introduzidas ao RJ mais de 200 anos após extinção

O Parque Nacional da Tijuca recebeu quatro araras-canindés, que marcam o início de um processo histórico de reintrodução dessa espécie na cidade do Rio de Janeiro, de onde elas foram extintas há mais de 200 anos. A ave é nativa da América do Sul e um símbolo do Brasil. O último registro confirmado dessas araras em vida livre, no município do Rio, foi em 1818

Meio AmbienteRádio Agência Nacionalem 20 de Junho, 2025 17h06m

O Parque Nacional da Tijuca recebeu quatro araras-canindés, que marcam o início de um processo histórico de reintrodução dessa espécie na cidade do Rio de Janeiro, de onde elas foram extintas há mais de 200 anos.

A ave é nativa da América do Sul e um símbolo do Brasil. O último registro confirmado dessas araras em vida livre, no município do Rio, foi em 1818.

Agora, com a saúde em dia, as três fêmeas e um macho, que estavam em um parque em Aparecida, no interior de São Paulo, encararam 280 quilômetros até o Parque Nacional da Tijuca, onde passarão por um período de aclimatação em um viveiro construído especialmente para eles.

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A reintrodução das araras na capital fluminense é liderada pelo Refauna, projeto de restauração ecológica, com apoio do ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade), gestor do parque da Tijuca.

Além de enriquecer a biodiversidade, as araras-canindés têm um papel importante na dispersão de sementes de árvores nativas da mata atlântica. Essas aves voam por grandes distâncias e são capazes de espalhar diversas espécies de plantas.

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