
Pela primeira vez em quatro anos houve uma redução da área desmatada do Cerrado. Entre agosto de 2024 e julho deste ano foi registrada uma queda foi de quase 21% em relação ao período anterior. Ainda assim, foram mais de 5,5 mil quilômetros quadrados desmatados, quase quatro vezes o tamanho da cidade de São Paulo.
Os dados foram divulgados nesta quinta-feira pelo Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima.
Os principais estados que abrigam o bioma, Maranhão, Tocantins, Bahia, Mato Grosso e Minas Gerais, tiveram quedas que variaram de 7% a 34%. Apenas o Piauí teve alta de 33%.
A área desmatada na Amazônia em 2024/2025 cresceu 4% em relação ao período anterior, chegando a quase 4,5 mil quilômetros quadrados.
O aumento foi puxado pelas mudanças climáticas, segundo o secretário-executivo do Ministério do Meio Ambiente, João Paulo Capobiano, já que o chamado corte raso, a remoção completa da vegetação, apresentou queda.
Mesmo com o aumento, esse é o 2º menor resultado desde o início da série há 10 anos. Os destaques entre os estados foram Roraima, com queda de 35% na área desmatada, e Mato Grosso, com alta de 74%.
Para a ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, o desmatamento na Amazônia está estabilizado.
Pela primeira vez o Pantanal teve dois ciclos completos para comparação: 2023/2024 e 2024/2025. E o bioma apresentou queda de 72% na área desmatada, quase 320 quilômetros quadrados. Já a área de incêndios florestais caiu 9%.
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