COP30: Brasil lança carta com 30 objetivos para proteção do clima

A presidência brasileira da COP 30 – a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, lançou, nesta sexta-feira (20), carta com 30 objetivos chaves para impulsionar um mutirão global para proteção do clima. O evento será realizado em Belém, no Pará, em novembro. Entre os objetivos estão: interromper e reverter a degradação florestal até 2030; triplicar as fontes de energias renováveis; dobrar as taxas médias de eficiência energética global; e fortalecer a segurança alimentar global

Meio AmbienteRádio Agência Nacionalem 20 de Junho, 2025 20h06m

A presidência brasileira da COP 30 – a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, lançou, nesta sexta-feira (20), carta com 30 objetivos chaves para impulsionar um mutirão global para proteção do clima. O evento será realizado em Belém, no Pará, em novembro.

Entre os objetivos estão: interromper e reverter a degradação florestal até 2030; triplicar as fontes de energias renováveis; dobrar as taxas médias de eficiência energética global; e fortalecer a segurança alimentar global. A agenda proposta está dividida em seis eixos de atuação.

A carta foi lançada em meio às negociações preparatórias, que ocorrem na Alemanha, e propõe uma nova dinâmica para mobilização coletiva em torno da crise climática. O presidente da COP, o embaixador brasileiro André Corrêa do Lago, considera que a mobilização global deve ser o motor para uma resposta dos países.

“Nós estamos identificando uma fortíssima oportunidade para a gente, realmente, conseguir acelerar a implementação. Vamos pegar os elementos principais do GST, que foram aprovados por 198 países e vamos trabalhar na implementação”.  

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A ideia é avançar sobre o balanço global do Acordo de Paris para construção de um consenso para que as metas sejam cumpridas, buscando a redução do aquecimento do planeta em 1,5°C até 2030.

O Brasil quer que que seja criada uma estrutura mais transparente e inclusiva, com mecanismos mais eficazes para acelerar as metas para redução dos impactos da humanidade no clima. A proposta ainda sugere a participação de outros setores que não estão nas negociações formais, como academia, sociedade civil e empresarial.

O projeto orienta que as medidas devem ser tomadas pensando em sua adaptação a realidades diferentes e levando em conta contextos geográficos, econômicos e sociais.

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