FAO aponta fome generalizada e catástrofe humanitária na Faixa de Gaza

A fome entre palestinos na Faixa de Gaza atingiu o patamar 5, o mais grave na classificação sobre segurança alimentar. Isso significa que a população no território vive uma catástrofe humanitária. A denúncia está em um relatório produzido pela FAO, a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura. Segundo o relatório, a população da Faixa de Gaza sofre de fome generalizada. Isso quer dizer que há falta extrema de alimentos no território e desnutrição aguda grave, especialmente entre crianças

InternacionalRádio Agência Nacionalem 29 de Julho, 2025 18h07m

A fome entre palestinos na Faixa de Gaza atingiu o patamar 5, o mais grave na classificação sobre segurança alimentar. Isso significa que a população no território vive uma catástrofe humanitária. A denúncia está em um relatório produzido pela FAO, a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura.

Segundo o relatório, a população da Faixa de Gaza sofre de fome generalizada. Isso quer dizer que há falta extrema de alimentos no território e desnutrição aguda grave, especialmente entre crianças. Além disso, o território tem mortalidade elevada, mesmo excluindo as mortes causadas por bombardeios, ou seja, contando-se apenas as mortes por desnutrição ou doenças relacionadas à falta de nutrição adequada.

Aliados históricos pressionam Israel

Apesar das imagens desoladoras, Israel insiste que não há fome em Gaza. Mas o governo de Benjamin Netanyahu já começa a ser pressionado até por aliados históricos. Na última semana, a França anunciou que vai reconhecer oficialmente o Estado Palestino e que apoia a solução de dois estados na região, ou seja, a existência de um Estado judeu, Israel, e de um Estado palestino.

Hoje (29), foi a vez de o Reino Unido anunciar que também pretende reconhecer o Estado Palestino. O ministro de Relações Exteriores do país afirmou, durante uma conferência da ONU em Nova Iorque, que, caso Israel não acabe com a guerra e permita o fim da crise humanitária em Gaza, o Reino Unido reconhecerá o Estado Palestino durante a Assembleia Geral das Nações Unidas, em setembro.

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Atualmente, 144 dos 193 estados-membros da ONU, incluindo o Brasil, reconhecem a Palestina como um Estado. Entre os que não reconhecem, estão Estados Unidos, Canadá, Austrália e a maioria dos países europeus.

*Com informações da agência Reuters

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