EUA e Japão fecham acordo que estabelece tarifa recíproca de 15%

Guerra tarifária A guerra tarifária continua pautando a política internacional. Estados Unidos e Japão fecharam um acordo comercial que estabelece uma tarifa recíproca de 15% sobre os produtos de ambos os países. Os governantes das duas nações comemoraram o resultado das negociações. Além da taxação recíproca de 15%, o acordo também inclui uma redução de 25% para 15% das tarifas sobre os automóveis japoneses, que representam mais de um quarto de todas as exportações do país asiático para os Estados Unidos

InternacionalRádio Agência Nacionalem 23 de Julho, 2025 19h07m

Guerra tarifária

A guerra tarifária continua pautando a política internacional. Estados Unidos e Japão fecharam um acordo comercial que estabelece uma tarifa recíproca de 15% sobre os produtos de ambos os países. Os governantes das duas nações comemoraram o resultado das negociações.

Além da taxação recíproca de 15%, o acordo também inclui uma redução de 25% para 15% das tarifas sobre os automóveis japoneses, que representam mais de um quarto de todas as exportações do país asiático para os Estados Unidos.

O primeiro-ministro do Japão comemorou a decisão e ainda confirmou a disposição do governo em aumentar o investimento japonês nos Estados Unidos para um montante, sem precedentes, de US$ 1 trilhão.

Em uma publicação nas redes sociais, o presidente Donald Trump afirmou que o Japão investirá US$ 550 bilhões e que 90% dos lucros ficariam para os Estados Unidos.

Esse acordo também pode ajudar nas negociações entre o governo americano e a União Europeia. Segundo dois diplomatas que representam o bloco europeu, um acordo comercial estaria próximo de se concretizar. Isso resultaria em uma tarifa de 15% aplicada a produtos da União Europeia importados pelos Estados Unidos. Trump ainda não confirmou o trato.

Rússia x Ucrânia

Na Turquia, representantes da Rússia e da Ucrânia participam da terceira rodada de negociações na busca de um acordo para o fim da guerra entre os dois países. A Turquia espera que a conversa seja orientada para obter resultados concretos. A Ucrânia quer que a reunião prepare o terreno para que os presidentes russo e ucraniano, Vladimir Putin e o Volodimir Zelenski, fiquem um de frente para o outro.

Já o chefe da delegação da Rússia, Vladimir Medinsky, afirmou que, para essa reunião acontecer, é preciso, primeiro, definir bem as condições do acordo. O encontro deve ocorrer para concretizar o fim da guerra e não apenas para discutir. 

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Fome em Gaza

Na faixa de Gaza, a situação se agrava. Mais de 800 pessoas já morreram nas últimas semanas à procura de comida, principalmente nos ataques de soldados israelenses ocorridos próximos aos centros de distribuição de alimentos. 

Enquanto a fome atinge a população palestina da região, 950 caminhões com ajuda humanitária estão presos na fronteira. De acordo com a agência de coordenação de ajuda militar de Israel, a entidade espera que as organizações internacionais que estão em Gaza coletem os suprimentos. O governo israelense culpa o Hamas pela escassez de comida e de outros itens essenciais na região.

O chefe da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom, afirmou hoje (23) que a população sofre justamente por causa do bloqueio à ajuda humanitária. 

*Com informações da agência Reuters

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