Primeiro dia do Troféu Brasil tem recordes olímpicos e paralímpicos

O primeiro dia do Troféu Brasil de Atletismo foi marcado pela quebra de marcas entre atletas olímpicos e paralímpicos

EsportesAgência Brasilem 31 de Julho, 2025 19h07m

O primeiro dia do Troféu Brasil de Atletismo foi marcado pela quebra de marcas entre atletas olímpicos e paralímpicos. Nesta quinta-feira (31), Erik Cardoso e Caio Bonfim estabeleceram, respectivamente, os melhores tempos sul-americanos dos 100 metros rasos e da marcha atlética, enquanto Rayane Soares cravou o recorde mundial dos 100 m para a classe T13 (baixa visão).

A competição é a maior disputa interclubes de atletismo na América Latina. O evento vai até domingo (3), no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo, com transmissão ao vivo pelo canal do Time Brasil no YouTube.

O brasiliense Caio Bonfim, medalhista de prata nos Jogos de Paris, fez nesta quinta (31) a melhor marca deste ano na marcha atlética, ao finalizar os 20 quilômetros em 1h18min37s9  - Gustavo Alves/CBAt/Direitos Reservados

No caso de Caio, a marca do Troféu Brasil foi a melhor do mundo na marcha em 2025 e a quarta do ranking histórico. O brasiliense de 34 anos, que tem marca assegurada para o Mundial de Tóquio e foi medalhista de prata na Olimpíada de Paris, na França, em 2024, finalizou os 20 quilômetros em 1h18min37s9.

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No ano passado, pelo mesmo torneio, Caio foi o primeiro sul-americano a concluir a distância abaixo de uma hora e 20 minutos. Em 2025, o catarinense Matheus Correa repetiu a dose, alcançando a segunda colocação nesta quinta, com 1h19min54s7. O bronze ficou com o brasiliense Max dos Santos, com 1h20min35s1 de tempo.

Nesta quinta-feira (31), a velocista maranhense Rayane quebrou o recorde mundial nos 100m da classe T13 (baixa visão), superando em 10 centésimos a marca da atleta Lamiya Valiyeva, do Azerbaijão, estabelecida nos Jogos de Paris 2024 - - Alessandra Cabral/CPB/Direitos Reservados

Entre os paralímpicos, o destaque foi o recorde mundial de Rayane, com 11s66 nos 100 m da classe T13, sendo 10 centésimos mais veloz que a marca de Lamiya Valiyeva, do Azerbaijão, campeã nos Jogos de Paris - a brasileira foi prata nesta prova na capital francesa. A maranhense de 28 anos nasceu com microftalmia bilateral (má formação nos globos oculares). Na Paralimpíada de 2024, ela foi ouro nos 400m.

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