App ajudará agentes públicos a trocarem informações de forma segura

Uma ferramenta de comunicação elaborada pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin) ajudará agentes públicos e autoridades governamentais a trocarem informações de forma segura e sigilosa, tornando desnecessário o uso dos aplicativos de mensagens

GeralAgência Brasilem 04 de Dezembro, 2025 09h12m

Uma ferramenta de comunicação elaborada pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin) ajudará agentes públicos e autoridades governamentais a trocarem informações de forma segura e sigilosa, tornando desnecessário o uso dos aplicativos de mensagens comerciais – muitos deles desenvolvidos por empresas estrangeiras.

Chamada msg gov, a plataforma foi apresentada nesta semana no evento Diálogos da Abin. O aplicativo é compatível com os sistemas Android e iOS.

A primeira versão do aplicativo foi testada pelo público interno da Abin ao longo de 2025. O aplicativo é integrado ao gov.br, o que lhe confere “mais praticidade”, segundo a agência.

Criptografia

O diferencial desse aplicativo está no fato de ele fazer uso de criptografias de ponta desenvolvidas pelo quadro de especialistas da própria agência. Essa tecnologia é apontada pela Abin como “pilar da soberania digital e da segurança governamental”, no sentido de garantir comunicações sigilosas e transações digitais.

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“O msg gov é uma plataforma de comunicação segura e confiável destinada a agentes públicos e autoridades governamentais. O aplicativo foi concebido, inicialmente, para atender à Abin e a parceiros do Sisbin [Sistema Brasileiro de Inteligência], mas, por seu potencial, pode ser utilizado por toda a administração pública”, informou a agência.

Entre as atribuições da Abin está a de, como órgão central do Sisbin, disponibilizar ferramentas de comunicação seguras para esse sistema de inteligência formado por diversos órgãos de Estado, especialmente ligados à defesa externa, à segurança interna, o que inclui também órgãos de estados, municípios e Distrito Federal.

O msg gov foi desenvolvido em parceria com a Universidade Federal do Ceará (UFC). Sua implementação ficou a cargo do Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro).

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