
Os dados divulgados pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego, apontam que 213.002 postos de trabalho com carteira assinada foram abertos em setembro. O indicador mede a diferença entre contratações e demissões.
O saldo é maior em relação a agosto, quando o país tinha criado 147.358 empregos.
Em relação aos meses de setembro (desde 2020), o total supera o de setembro de 2023, quando foram criadas 204.720 vagas. >> Siga o canal da Agência Brasil no WhatsApp
Setores
Na divisão por ramos de atividade, todos os cinco setores pesquisados criaram empregos formais em setembro.
Serviços: 106.606 postos Indústria (de transformação, de extração e de outros tipos): 43.095 Comércio: 36.280. Construção civil: 23.855 Agropecuária: 3.167.Destaques
Nos serviços, a criação de empregos foi puxada pelo segmento de informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas, com a abertura de 52.873 postos formais. A categoria de administração pública, defesa e seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais abriu 16.985 vagas.
Na indústria, o destaque positivo ficou com a indústria de transformação, que contratou 39.305 trabalhadores a mais do que demitiu. Em segundo lugar, ficou o segmento de água, esgoto, atividades de gestão de resíduos e descontaminação, que abriu 2.120 vagas. A indústria extrativa abriu 841 vagas em setembro
Regiões e estados
Todas as cinco regiões registraram abertura de vagas formais em setembro.
>> Veja abaixo o desempenho de cada região:
Sudeste: 80.639 postos Nordeste: 72.347 Sul: 27.302 Norte: 18.151 Centro-Oeste: 14.569Na divisão por unidades da Federação, todas registraram saldo positivo. Os destaques na criação de empregos foram São Paulo (+49.052 postos); Rio de Janeiro (+16.009) e Pernambuco (+15.602).
Os menores saldos de criação de emprego foram registrados no Acre (+845 postos); Amapá (+735) e Roraima (+295).
Acumulado
De janeiro a setembro, o Caged registrou o acumulado de vagas formais:
1.716.600 (9 meses de 2025) 1.995.164 (9 meses de 2024)Os dados trazem ajustes, quando o Ministério do Trabalho registra declarações entregues fora do prazo pelos empregadores e retifica os dados de meses anteriores.
